Desde 2012, o Estádio Serra Dourada faz parte de um projeto cujo cunho humanista salta aos olhos à primeira vista. Com o objetivo de dar oportunidade de ressocialização a centenas de presos, a administração do estádio conta com o serviço de reeducandos do sistema prisional goiano.

O projeto faz parte de Termo de Cooperação firmado entre a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Estado de Goiás – SSPAP – e Agência Goiana de Transportes e Obras – Agetop.

Além do Serra Dourada, também participam do projeto o Estádio Olímpico Pedro Ludovico Teixeira e o Autódromo de Goiânia, outras praças esportivas que são administradas pela Diretoria de Infraestrutura Esportiva e Turística da Agetop.

OPORTUNIDADE

O propósito da Agetop com o projeto é dar oportunidade de trabalho, com remuneração mensal, e possibilidade de redução de pena a reeducandos do regime semiaberto de presídio de Aparecida de Goiânia.


Montagem com fotos de detentos trabalhando no Serra Dourada

A Ação garante aos detentos renda mensal de um salário-mínimo por jornada de trabalho de 40 horas semanais, além de redução de um dia na pena a cada três trabalhados. O recurso para o financiamento do projeto tem origem no Tesouro Estadual.

Atualmente, cerca de 30 presos executam serviços de pintura, limpeza e manutenção nas praças esportivas administradas pela Agência. Contudo, desde o início do projeto, em 2012, algo em torno de um (1) mil e 500 reeducandos já passaram por unidades da Agetop.

SUCESSO

Durante este período, são muitos os casos de sucesso na ressocialização de presos graças ao Termo de Cooperação. Muitos detentos foram contratados por empresas prestadoras de serviços nas praças esportivas administradas pela Agetop após o cumprimento de suas penas.

Isto é a evidência concreta de que o compromisso de ressocializar e promover mudanças na vida dos reeducandos do sistema prisional goiano tem sido cumprido.

Para o presidente da Agetop, Jayme Rincón, a iniciativa tem cunho social de extrema importância, mas igualmente atente as necessidades da Agência.

“Precisamos de obter a mão-de-obra para a execução dos serviços e é muito melhor se conseguimos fazer isto ao mesmo tempo que contribuímos com a profissionalização e ressocialização dos reeducandos. É o Governo agindo no âmbito administrativo e social ao mesmo tempo, como deve ser”, afirmou Rincón.

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