Pelo sétimo ano consecutivo, o Goiás estará na final do Campeonato Goiano. A vaga de 2017 foi garantida com o empate por 0 a 0 com o Atlético, domingo, 23, no Estádio Serra Dourada, no jogo da volta pela fase semifinal da competição.
Na partida anterior, o time esmeraldino venceu por 2 a 1 e, desta forma, havia adquirido a vantagem de jogar pelo empate o duelo da volta. O adversário na final sairá da disputa entre Vila Nova e Aparecidense e o primeiro confronto será no Serra Dourada.
O clássico atraiu público total de sete (7) mil e 495 espectadores, dos quais seis (6) mil e 395 pessoas pagaram para entrar no Estádio Serra Dourada. Com isto, a renda foi de R$ 100.560,00.
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JOGO MORNO
Após a vitória na primeira partida, o Goiás entrou em campo para o segundo jogo com o regulamento embaixo do braço. Como o empate lhe daria a vaga, o time esmeraldino não fez muita questão de atacar, deixando a iniciativa para o rival, que precisava vencer.
Também ajudou na opção pela estratégia alviverde o fato da equipe vir de uma viagem e de desgastante confronto contra o Fluminense pela Copa do Brasil, no Rio de Janeiro, na quinta-feira anterior. Além disso, o time tinha desfalques.
Entretanto, o Atlético, que necessitava vencer para se classificar ou, pelo menos, levar o jogo para a decisão por tiros livres da marca penal, atuou pessimamente, sem conseguir, sequer, assustar de fato a bem postada defesa do Goiás.
Apenas o volante Abuda, com dois chutes de fora da área; e o centroavante Júnior Viçosa, com um tiro da meia-lua, tentaram levar perigo ao rival. Diante deste quadro, o primeiro tempo foi de morno para frio, sem causar qualquer entusiasmo aos torcedores de ambas as equipes.
EMPATE E VAGA
Quando os jogadores voltaram do intervalo para a segunda etapa, havia a expectativa de que a partida ganhasse em movimentação e em emoção. Pelo menos da parte do Atlético, que via o tempo correr e a vaga na final escapar por entre seus dedos.
Contudo, nada mudou no tempo final em comparação ao que se viu na etapa inicial. O Goiás prosseguiu sem se arriscar, raramente chegando ao gol adversário. Enquanto isso, o Atlético deu mostras de que não tinha força para inverter o resultado negativo para ele.
Com o avanço do tempo de jogo, o treinador atleticano, Marcelo Cabo, tentou tornar a equipe mais ofensiva colocando em campo o meia Alípio e os atacantes João Pedro e João Vitor. A tentativa, porém, se mostrou infrutífera.
Mesmo com jogadores de características mais ofensivas e descansados em relação aos demais, o Atlético não logrou êxito em assinalar, pelo menos, um gol para prorrogar a decisão para os tiros livres da marca penal e viu o adversário chegar à sua sétima decisão consecutiva.
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