Aparecidense vence o Vila Nova e aumenta crise no rival
A Aparecidense deu um passo enorme rumo à classificação para a fase final do Campeonato Goiano 2017 ao vencer o Vila Nova por 1 a 0, sábado, 18, no Estádio Serra Dourada, em partida válida pela última rodada do segundo turno da competição. O gol da vitória foi assinalado pelo lateral esquerdo Mirita e o Vila Nova, que perdeu duas penalidades máximas no confronto, viu aumentar sua má fase no certame e a crise no departamento de futebol do clube. O duelo atraiu ao Serra Dourada um público de dois (2) mil e 186 espectadores, sendo que, deste montante, um total de um (1) mil 718 pagou ingresso, o que proporcionou arrecadação de R$ 24.920,00. |
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LIDERANÇA Foi a sexta vitória consecutiva da Aparecidense no Goianão 2017, após um início de temporada abaixo do esperado, e, com o resultado, o time se consolidou na liderança isolada do Grupo B do campeonato, com 20 pontos. O Vila Nova, pelo seu lado, sofreu sua segunda derrota consecutiva – terceira em todo o certame -, mas, apesar da crise interna e da insatisfação da torcida, continuará como vice-líder do Grupo A, com 17 pontos. Ambas as equipes voltarão a atuar quarta-feira, 22, na rodada de abertura do terceiro turno. O Vila Nova irá a Iporá, onde enfrentará a equipe local no Estádio Ferreirão, a partir das 15:30 horas. Já a Aparecidense receberá o Rio Verde no Estádio Anibal Batista de Toledo, em Aparecida de Goiânia, a partir das 19:30 horas. Se vencer o jogo, a Aparecidense estará matematicamente classificada para a fase semifinal do Goianão 2017. LENTIDÃO Após ser goleado na rodada anterior, o Vila Nova necessitava desesperadamente da vitória para espantar a crise que ia se formando no clube. Apesar disso, o time começou o jogo de maneira muito lenta. Novamente a equipe sofreu com a falta de movimentação de seus jogadores, especialmente a dupla de ataque, Moisés e Wallyson, que, estáticos, foram presa fácil para a defesa da Aparecidense, composta por três zagueiros. A situação ficou ainda mais complicada quando os visitantes abriram o placar logo em sua primeira jogada ofensiva, aos 11 minutos de jogo. O lateral esquerdo Mirita se antecipou ao volante Geovane e cabeceou para a rede em cobrança de escanteio. CAVADINHA O gol sofrido acendeu a luz vermelha e o técnico Mazola Júnior tentou corrigir a equipe trocando, aos 20 minutos do primeiro tempo, o volante Fagner pelo atacante Mateus Anderson. Pouco depois, aos 25 minutos, o atacante Moisés caiu na área e o árbitro marcou pênalti para o Vila. O meia Hiroshi foi encarregado da cobrança, mas tentou uma “cavadinha”, mandando a bola por sobre o gol defendido por Pedro Henrique, da Aparecidense. A penalidade máxima desperdiçada caiu como bomba sobre os vilanovenses, que não tiveram tranquilidade para furar o bloqueio do adversário na primeira etapa, saindo derrotados para o intervalo. PRESSÃO O Vila Nova retornou para a fase final um pouco melhor organizado e um novo posicionamento da equipe, com Wallyson mais recuado e Mateus Anderson e Moisés se movimentando mais, permitiu à equipe pressionar o adversário. A tática apresentou resultados e o Vila acuou a Aparecidense, que só se preocupou em defender a vantagem mínima. Aos 12 minutos, Mateus Anderson mandou para a rede adversária, mas o gol foi anulado pela arbitragem, aparentemente sem razão. Com o Vila pressionando e a Aparecidense apenas se defendendo, Moisés novamente caiu na área adversária, desta vez claramente derrubado pelo goleiro Pedro Henrique, aos 22 minutos. TRAVE Como o goleiro da Aparecidense se contundiu no lance, a partida ficou paralisada por seis minutos. Após a substituição do goleiro – entrou o reserva Wallace -, a penalidade finalmente foi cobrada. Desta vez o encarregado foi o atacante Wallyson, que deslocou o goleiro Wallece e mandou a bola no canto direito do goleiro, que foi para o seu lado esquerdo. Contudo, a pelota foi de encontro à trave. Com o segundo pênalti perdido no jogo, tanto a torcida quanto os jogadores entraram em desespero e o Vila Nova não conseguiu sequer empatar a disputa, apesar de ter pressionado até o fim, inclusive nos sete minutos de acréscimos determinados pela arbitragem. |