Em um jogo marcado pela polêmica e por nada menos que quatro expulsões, o Goiás venceu o Atlético por 2 a 1, sábado, 11, no Estádio Serra Dourada, em clássico valendo pela quarta rodada do segundo turno do Campeonato Goiano 2017.
Os gols da vitória esmeraldina foram assinalados pelo meia Tiago Luís, no primeiro tempo; e pelo atacante Carlos Eduardo, na segunda fase do jogo. O meia Jorginho descontou para o Atlético, marcando na etapa final do confronto.
A partida atraiu público de seis (6) mil e 900 pessoas ao Estádio Serra Dourada, sendo que deste montante, cinco (5) mil e 598 espectadores pagaram ingresso, totalizando a arrecadação de R$ 119.525,00.
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LIDERANÇA
Este foi o quarto clássico do Campeonato Goiano de 2017, o segundo entre estas duas equipes e a segunda vitória do Goiás. O resultado permitiu ao time esmeraldino assumir, pela primeira vez no certame, a liderança do Grupo A.
O Goiás agora tem 17 pontos, a mesma pontuação do Vila Nova, antigo líder, mas supera o rival nos critérios de desempate. Já o Atlético permanece em segundo lugar no Grupo B, com 14 pontos, três a menos que a Aparecidense, que lidera o grupo.
Ambas as equipes voltarão a atuar pelo Goianão 2017 no domingo, 19. O Atlético irá a Catalão, onde enfrentará o Crac, a partir das 16:00 horas, no Estádio Genervino da Fonseca. O Goiás, por sua vez, receberá o Anápolis, no Estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia, no mesmo dia e horário.
MENÚ COMPLETO
Aconteceu de tudo no clássico entre Atlético e Goiás, o que inclui correria, lances de classe e gols. Mas teve, sobretudo, cartões de todas as cores e muita polêmica. Curiosamente, em meio a tudo isso, os destaques foram os dois jogadores de criação de cada time, ou seja, Juan, do Goiás, e Jorginho, do Atlético.
O duelo começou quente, com ambas as equipes buscando o gol desde o início. O Goiás foi o primeiro a ter a oportunidade de marcar e quase abriu o marcador aos nove minutos de partida, quando Carlos Eduardo chutou à queima-roupa para defesa do goleiro atleticano Kléver.
A resposta do Atlético veio quatro minutos depois. O volante Abuda recebeu dentro da área, após jogada do centroavante Júnior Viçosa, mas finalizou em cima da zaga.
EQUILÍBRIO
Até meados do primeiro tempo, o jogo apresentou certo equilíbrio, embora o Goiás fosse mais incisivo nas jogadas de ataque. Foi assim que, aos 35 minutos, saiu o primeiro zero do placar. O lateral esquerdo Patrick lançou Juan em profundidade.
O meia se livrou da marcação e cruzou na medida para Tiago Luís, que, livre atrás da zaga atleticana, não teve dificuldades para cabecear para o gol vazio.
Juan, que novamente teve atuação destacada e decisiva para sua equipe, ainda acertou o travessão do goleiro Kléver em cobrança de falta, mas o marcador permaneceu inalterado até o intervalo da partida.
ESQUENTOU
Se o jogo foi relativamente calmo na sua primeira metade, o cenário foi bem diferente na etapa complementar. Sem motivo aparente, os ânimos se exaltaram e a fervura culminou com quatro expulsões, três jogadores e o técnico do Atlético, Marcelo Cabo.
Em desvantagem no marcador, o Atlético voltou para o segundo tempo decidido a mudar o panorama no Serra Dourada. Mas levou uma ducha de água fria aos nove minutos, quando Juan, novamente, lançou Carlos Eduardo, que, cara a cara com Kléver, marcou o segundo do Goiás.
Pareceu o fim da linha para a equipe rubro-negra, mas o time recebeu um alento aos 17 minutos, quando Everton Sena, do Goiás, foi expulso por falta violenta.
Para melhorar ainda mais o quadro para o Atlético, no lance da cobrança da infração, o meia Jorginho, que jogou bem mais uma vez, assinalou o gol atleticano.
INFANTILIDADE
Com dois terços do segundo tempo ainda por jogar e um homem a mais em campo, tudo indicava que o Atlético poderia chegar ao empate e até, possivelmente, virar o placar. Contudo, sem explicação, pelo menos um jogador do Atlético também perdeu a cabeça.
Aos 28 minutos, Júnior Viçosa infantilmente deu uma rasteira violenta em Pedro Bambu, na lateral direita do campo de defesa esmeraldino, e recebeu cartão vermelho. A segunda expulsão no jogo equilibrou novamente as ações e permitiu ao Goiás segurar a vantagem no marcador. Mas os ânimos continuaram exaltados.
No fim da pártida, o meia Betinho, do Atlético, parou jogada de Jarlan, do Goiás, com falta violenta e sem bola. O atleticano também foi expulso. O lance revoltou o técnico Marcelo Cabo, que invadiu o campo, reclamou excessivamente e igualmente foi excluído pelo árbitro Wílton Pereira Sampaio.
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