Olho por olho, dente por dente. A afirmação bíblica, extraída do Velho Testamento, se aplica perfeitamente ao que aconteceu no Estádio Serra Dourada, domingo, 19. O Atlético bateu o Vila Nova por 1 a 0 e devolveu a derrota e o placar no primeiro turno do Campeonato Goiano 2017.

O gol da vitória foi do lateral esquerdo Wanderson, que entrou na segunda etapa, melhorou o desempenho do seu time e definiu o resultado do jogo. O Serra Dourada recebeu público pagante de seis (6) mil e 160 espectadores, que proporcionaram a renda de R$ 113.445,00.


O latreal esquerdo Wanderson, do Atlético, se prepara para cobrar falta e marcar o gol da vitória do seu time no clássico contra o Vila Nova no Serra Dourada

Com o resultado, o time rubro-negro chegou a 10 pontos, segue na liderança do Grupo B da competição e abriu três de vantagem sobre o segundo colocado. O Vila, pelo seu lado, acabou ultrapassado pelo Goiás, no saldo de gols, e agora está na segunda posição do Grupo A, com 11 pontos.

O Atlético voltará a campo quinta-feira, 23, quando receberá o Iporá, no Estádio Olímpico Pedro Ludovico, a partir das 19:30 horas. Já o Vila Nova estará novamente em ação no sábado, 25, quando enfrentará o Anápolis, no Estádio Jonas Duarte, em Anápolis, a partir das 16:30 horas.

ALÍVIO E BRONCA

A vitória no clássico, o primeiro que ganhou nesta temporada, trouxe grande alívio ao Atlético e, especialmente, ao treinador Marcelo Cabo. Com o time fazendo campanha abaixo do esperado, apesar da liderança no grupo, o técnico vinha sendo cobrado pela diretoria por resultados e melhor desempenho da equipe.

Pelo lado do Vila Nova, além da derrota, do fim da invencibilidade na temporada e da perda da liderança no Grupo A, sobrou muita bronca em relação à arbitragem, principalmente por parte da comissão técnica do clube, que não digeriu bem o resultado adverso.

A imagem perfeita do descontentamento colorado foi o técnico Mazola Júnior. Até então bastante equilibrado, o treinador ficou muito irritado e reclamou veementemente da arbitragem de Bruno Rezende.

O ponto de maior ebulição ocorreu aos 40 minutos da etapa final, quando Mazola Júnior viu lance faltoso sobre o atacante Moisés, suposta infração não assinalada pelo árbitro. O técnico reclamou acintosamente e foi expulso.

EQUILÍBRIO E MARCAÇÃO

A partida foi muito equilibrada e com ambos os times exercendo forte marcação, especialmente no primeiro tempo. Desta forma, as chances de gol foram raras. O Vila entrou em campo com quatro volantes de ofício e não mudou de postura nem quando perdeu um deles, Geovane, contundido logo aos três minutos.

Entretanto, ainda que mais preocupado em se defender que propriamente atacar o adversário, foi o Vila que teve as melhores oportunidades de fazer gol na primeira fase do jogo. Foram duas boas chances, uma com o lateral direito Maguinho e outra com o lateral esquerdo Jonathan.

Após o intervalo, as coisas ficaram um pouco diferentes. O treinador Marcelo Cabo começou o segundo tempo com o time mais adiantado, saindo para a ofensiva. Cabo tirou de campo um volante, Silva, e colocou um atacante, Negueba.

E fez ainda uma substituição simples, sem alteração tática, mas que surtiu efeito fatal para o adversário. Foi a entrada do lateral esquerdo Wanderson no lugar do igualmente lateral esquerdo Bruno Pacheco. Foi exatamente Wanderson quem assinalou o gol da vitória, cobrando falta, aos 20 minutos.

Depois de sofrer o gol, o Vila Nova acordou para a necessidade de atacar, tentando sair do prejuízo. Com o time colorado forçando as jogadas ofensivas, as oportunidades surgiram, mas pararam sempre nas mãos do goleiro Kléver, que fez grandes defesas, garantiu o triunfo da sua equipe e se transformou numa das personagens da partida.

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