Como ocorre ao final de todos os anos, o recesso nas competições oficiais abre espaço para a revitalização dos gramados nos estádios de futebol. Dono de um dos melhores campos de jogo do País, o Estádio Serra Dourada irá novamente passar pelo processo.

O trabalho, que em geral leva um mês, será executado pela administração do estádio, a cargo da Diretoria de Infraestrutura Esportiva e Turistica da Agência Goiana de Obras e Transportes – Agetop.

Além do Serra Dourada, o recém inaugurado Estádio Olímpico Pedro Ludovico, igualmente sob responsabilidade da Agetop, vai receber o mesmo serviço.

A meta do processo é manter a qualidade da grama, que sofre desgaste com o elevado número de partidas oficiais, valendo por competições estaduais, regionais e nacionais, ao longo do ano. 


Poda do gramado do Estádio Olímpico

NECESSIDADE

Mais que um luxo, a revitalização dos gramados é uma necessidade para que o campo suporte o elevado número de partidas que recebe. É este trabalho que garante a saúde e a qualidade do gramado durante toda a temporada, independente do volume de jogos.

“O Serra Dourada, por exemplo, é o estádio que mais recebe jogos no Brasil”, conta Itamir Arantes, o Gueroba, diretor de Infraestrutura Esportiva e Turística da Agetop, responsável por ambos os estádios.

De fato, sem uma atenção redobrada seria muito difícil para o Serra Dourada suportar a verdadeira maratona a que é submetido anualmente.  Em geral, o estádio é sede de mando de jogo para os quatro clubes da Capital goiana: Goiás, Atlético, Vila Nova e Goiânia.

REVITALIZAÇÃO


Dirigida por Altair Luiz de Gonzaga, que é o coordenador de Manutenção do Gramado dos estádios, a revitalização consiste de um processo em quatro fases. São elas o corte vertical, a aeração, a descompactação do solo e a adubação.

A primeira a ser executada é a poda com corte vertical, raso, que praticamente deixa a grama na raiz. Em seguida é feita a aeração, que consiste na construção de uma malha de pequenos furos/drenos em toda a superfície da grama.

Desses furos, são retirados tubetes de areia para oxigenar as camadas mais profundas do solo.

Depois chega a vez da descompactação do terreno, importante para garantir a maciez do campo de jogo e o trabalho de drenagem. Para isso colabora a camada de 1 centímetro de areia que então será colocada sobre a grama. Além de ajudar na drenagem, a areia tem a função de eliminar as possíveis irregularidades no terreno.

Por fim, chegará a fase da adubação, parte do trabalho em que serão aplicados formicida e herbicida para eliminar as possíveis pragas, garantindo que o gramado esteja sempre belo e eficiente.

PROCESSO

No Estádio Olímpico, o processo será menor, pois a praça sediou menos jogos em 2016. Nele, está sendo feita a raspagem do gramado e, posteriormente, acontecerá a cobertura da grama com areia.

O trabalho no Serra Dourada, por sua vez, será mais complexo. Além das ações que serão realizadas no Olímpico, o irmão maior receberá, ainda, aeração e a descompactação do seu campo.

A previsão da Agetop é que a conclusão destes reparos ocorra em até 30 dias, ou seja, a tempo para o início do Campeonato Goiano de futebol, marcado para o final de janeiro de 2017.

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