Era para ser uma festa vilanovense. Estreando novo treinador e vindo de um placar elástico em compromisso pela Copa Verde, o Vila Nova pretendia sair do Serra Dourada mais folgado no G-4 do Campeonato Goiano de 2016. Mas ninguém avisou o Itumbiara deste enredo.
Sem saber das pretensões do adversário, o chamado Gigante do Vale, dominou a partida e, competente nas ditas jogadas de bola parada, venceu o Vila por 2 a 0, domingo, 13, em pleno Serra Dourada.
Com o resultado, o Itumbiara se aproximou do próprio Vila e do Anápolis, terceiro e quarto colocados, respectivamente, e entrou na briga pela classificação à próxima fase do Goianão deste ano. O time do Sul do Estado já aparece na sexta colocação, com 12 pontos, apenas um a menos que o Vila.
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A partida levou ao Serra Dourada o público total de três (3) mil e 904 espectadores, dos quais três (3) mil e 164 pagaram ingresso, totalizando renda de R$ 24.220,00.
ESTRAGA FESTA
Até este jogo, o Itumbiara tinha apenas uma vitória no campeonato, contra o Goianésia, também na casa do adversário, na rodada de abertura do certame. Mas, como um autêntico estraga festa, quebrou o jejum e impôs ao Vila sua segunda derrota consecutiva – o time de Goiânia perdeu para o Crac, em Catalão, na rodada anterior.
De uma maneira geral, o jogo foi fraco tecnicamente, prevalecendo a vontade dos jogadores sobre uma melhor qualidade técnica. Especialmente o primeiro tempo foi ruim. Ambas as equipes mostraram pouca criatividade e quase não produziram boas chances de gol.
O Vila começou melhor, mas o Itumbiara equilibrou as ações por volta dos 15 minutos de jogo e ganhou a disputa no meio campo. Postado basicamente para se defender, o time visitante impediu as jogadas de ataque no adversário. Mas também não foi à ofensiva com muita frequência.
No computo geral, uma cobrança de falta do meia Zotti, fora do alvo, foi o que de melhor o Vila conseguiu produzir. O mesmo aconteceu pelo lado do Itumbiara, que também deu trabalho ao goleiro vilanovense Wagner Bueno através de falta cobrada pelo meia Felipe Brisola.
Na maior parte desta fase, o jogo ficou amarrado na intermediária e teve raras emoções.
BOLA PARADA
Quando parecia que o resultado do primeiro tempo seria mesmo o 0 a 0, o Itumbiara mostrou sua eficiência nas chamadas jogadas de bola parada. Aos 42 minutos, Brisola cobrou falta próximo à bandeira de escanteio pela ponta direita e levantou a bola na área. O zagueiro Gladstone apareceu para cabecear e abrir o placar no Serra Dourada.
Uma ducha de água fria para o Vila Nova.
Inferiorizado no marcador, o time colorado voltou após o intervalo disposto a buscar o empate. Isto fez com que a etapa final fosse melhor e mais movimentada.
O Vila começou a fase complementar com maior posse de bola, mas, desorganizado no ataque, não conseguiu transformar o domínio em jogadas perigosas para o adversário. Ao contrário, quem levava perigo, eram os visitantes, nas jogadas de contra-ataque.
E foi assim que o Itumbiara chegou ao segundo gol.
Após cobrança de escanteio, o atacante Lucas Rangel aproveitou nova falha da defesa colorada e cabeceou para ampliar. O gol foi aos 16 minutos e as coisas se complicaram ainda mais para o Vila Nova.
Estreando no jogo, o treinador Leandro Niehues tratou de mexer no time em busca do empate e encheu a equipe de atacantes. Contudo, as mudanças não surtiram efeito e o Vila não esboçou uma reação concreta.
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