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Longe de apresentar o futebol brilhante desejado pela torcida, o Vila Nova contou com o auxílio luxuoso do adversário e bateu o Anápolis por 1 a 0, quarta-feira, 24, no Serra Dourada, pela segunda rodada do segundo turno do Campeonato Goiano.
O gol da vitória colorada foi assinalado pelo zagueiro Caíque, do Anápolis, que desviou cruzamento do meia Kariri contra a própria rede.
Foi a terceira vitória do Vila no certame, a segunda em série, e o resultado deu tranquilidade ao time da Capital no chamado G-4 da competição.
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Se foi o segundo triunfo consecutivo do Vila, foi também a segunda derrota em sequência do Anápolis sob o comando do treinador Waldemar Lemos. A vida do conhecido Galo da Comarca ficou complicada no campeonato e o sinal de alerta foi ligado.
A partida no Serra Dourada reuniu público total de duas (2) mil e 474 pessoas, sendo que deste total uma (1) mil e 883 pagaram ingresso, propiciando arrecadação de R$ 19.720,00.
SEM CRIATIVIDADE
Embora tenham demonstrado muita luta e disposição, ambas as equipes apresentaram um futebol sem criatividade, com muitos chutões e ligação direta entre o setor defensivo e o ataque. Com isso, o jogo ficou fraco tecnicamente.
Enquanto o Anápolis se preocupou mais em defender, o Vila buscou as jogadas ofensivas, mas, esbarrou sempre na sua própria desorganização. Apesar de atuar com três jogadores de criação no meio-campo – Kariri, Zotti e Fernando Neto -, o time da Capital viveu dos tiros de longa distância.
Na maioria deles, inclusive, sem levar perigo ao goleiro Felipe, do Anápolis.
Por conta disso tudo, a partida acabou equilibrada no primeiro tempo. Muito truncado na zona do meio-campo neste período, o jogo teve como destaque o elevado número de faltas. Boas oportunidades de gol não houve.
Além da pouca criatividade, o Vila teve que superar, ainda, os contratempos provocados por contusões. Como se diz no futebol, a bruxa estava solta no Serra Dourada e a primeira vítima foi o lateral direita Bruno Oliveira, que saiu contundido aos 28 minutos da etapa inicial.
REPETECO
Após o intervalo, o ritmo continuou o mesmo e o segundo tempo foi quase uma repetição da primeira fase. O Vila continuou com dificuldades para criar jogadas ofensivas e o Anápolis pareceu sem disposição para atacar e satisfeito com o empate.
Para complicar ainda mais a situação, o time da Capital perdeu outros dois jogadores por contusão, o goleiro Edson e o zagueiro Vinícius Simon, aos oito e aos 15 minutos, respectivamente. Isso deixou o treinador Márcio Fernandes sem possibilidade de realizar mudanças por questões táticas.
Mesmo com todos esses problemas, a tônica continuou sendo o Anápolis na defesa e congestionando o meio-campo e o Vila Nova buscando o gol, principalmente com chutes de fora da área.
E foi numa joga deste tipo que o time goianiense conseguiu o seu gol.
O meia Kariri desceu pela ponta-direita e fez cruzamento baixo na direção do centroavante Frontini. O artilheiro vilanovense não chegaria na bola, mas o zagueiro Caíque se antecipou e desviou contra a própria rede. Aos 31 minutos da etapa complementar o Vila tirou o zero do marcador.
Depois de sofrer o gol, o Anápolis tentou esboçar uma reação, mas não conseguiu levar perigo ao gol de Wagner Bueno, que substituiu o contundido Edson.
Com o resultado o Vila chegou aos 12 pontos e ganhou certa folga na vice-liderança do Grupo B do campeonato. Também ficou mais tranquilo na classificação geral do certame, consolidando o terceiro posto nesta tabela. Já o Anápolis permaneceu como vice-líder no Grupo A, mas, com oito pontos, pode ser superado pelos rivais antes do final da rodada.
Ambas as equipes terão clássicos difíceis pela frente na próxima rodada. Enquanto o Vila Nova enfrentará o Goiás domingo, 28, a partir das 16:00 horas, no Serra Dourada, o Anápolis vai encarar o seu principal rival, a Anapolina, também domingo, 28, igualmente às 16:00 horas, no Jonas Duarte.
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