Ao exemplo do que ocorre ao final de todas as temporadas na atual gestão do estádio, a administração do Serra Dourada dará início no dia 21 de dezembro ao trabalho de revitalização do gramado do campo de jogo da praça.
O trabalho deverá durar pouco mais de um mês para ser concluído e o campo estará pronto para a abertura da temporada 2016, prevista para o dia 30 de janeiro.
Desta vez, a novidade será a diminuição do tamanho do campo de jogo. A medida é uma solicitação da Confederação Brasileira de Futebol – CBF -, que incluiu no regulamento particular das séries A e B do Campeonato Brasileiro a determinação de que sejam utilizados apenas estádios com campo padronizado em tamanho e tipo de grama nestas competições.
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Assim, o gramado do Serra Dourada passará a ter 105 metros de cumprimento por 68 metros de largura. Atualmente é 110 por x 75 metros.
NECESSIDADE
Mais que um luxo, a revitalização da grama do Serra Dourada é uma necessidade para que o campo suporte o elevado número de partidas que recebe todos os anos. É este trabalho que garante a saúde e a qualidade do gramado durante todo o ano, independente do enorme volume de jogos no local. “O Serra Dourada é o estádio que mais recebe jogos no Brasil”, conta Itamir Arantes, o Gueroba, diretor de Infraestrutura Esportiva e Turística da Agetop, responsável pelo estádio.
De fato, sem uma atenção redobrada seria muito difícil para o Serra Dourada suportar a verdadeira maratona a que é submetido anualmente. Para se ter uma ideia, em 2014, foram realizadas 74 partidas oficiais nele, sem contar a utilização da praça esportiva para treinos e jogo da Seleção Brasileira. Este ano, foram 76 partidas. O estádio é local de mando de jogo para os quatro clubes de Goiânia: Goiás, Atlético, Vila Nova e Goiânia.
De acordo com Izabella Maia, gerente do Serra Dourada, é exatamente por causa do grande volume de utilização que o trabalho de recuperação é muito importante para dar uma vida nova ao gramado. Com esta medida, a administração do estádio garante a qualidade de seu campo, seja quais forem as circunstâncias climáticas. Por exemplo, este ano aconteceram partidas sob temporal e o gramado permitiu o andamento do jogo sem problemas.
TRABALHO
Dirigida por Altair Luiz de Gonzaga, que é o coordenador de Manutenção do Gramado do estádio, a revitalização consiste de um processo em quatro fases. São elas o corte vertical, a aeração, a descompactação do solo e a adubação. A primeira a ser executada é a poda com corte vertical, raso, que praticamente deixa a grama na raiz. Em seguida é feita a aeração, que consiste na construção de uma malha de pequenos furos/drenos em toda a superfície da grama.
Depois chega a vez da descompactação do solo, importante para garantir a maciez do campo de jogo e o trabalho de drenagem. Para isso colabora a camada de 1 centímetro de areia que então será colocada sobre a grama. Além de ajudar na drenagem, a areia tem a função de eliminar as possíveis irregularidades no terreno.
Por fim chegará a fase da adubação, parte do trabalho em que serão aplicados formicida e herbicida para eliminar as possíveis pragas, garantindo que o gramado esteja sempre belo e eficiente.
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