Mesmo sem ter feito uma apresentação de gala, o Vila Nova venceu a Portuguesa de Desportos, de São Paulo, por 1 a 0, quarta-feira, 7, no Serra Dourada, e deu um grande passo rumo ao acesso à Série B em 2016.
Agora o time goiano poderá empatar ou até perder por um gol, desde que balance as redes, na partida de volta da segunda fase do Brasileiro da Série C. O jogo será no Canindé, em São Paulo, no dia 17.
ACESSO
Esta fase é a que define as quatro equipes que terão direito ao acesso. São quatro duelos de mata-mata e os vencedores de cada um deles estão garantidos na segunda divisão no ano que vem.
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Com o triunfo no Serra Dourada, o Vila determinou que a Portuguesa terá de vencer por dois gols de diferença se quiser se classificar diretamente para a semifinal e, consequentemente, para a Série B de 2016.
Uma vitória do time paulista por 1 a 0 levará a decisão para os pênaltis. Qualquer outro triunfo da Portuguesa por um gol de diferença classificará o Vila Nova, pois o gol marcado fora de casa é critério de desempate.
INCENTIVO
Com a equipe apresentando um futebol abaixo do esperado, o incentivo da sua apaixonada torcida foi o trunfo do Vila para chegar ao triunfo no Serra Dourada.
O público presente ao estádio foi de 23 mil e 122 espectadores, o que permitiu a totalização de renda de R$ 203.440,00.
O gol da vitória vilanovense foi assinalado pelo volante Ramires, aos 24 minutos da segunda etapa, aproveitando sobra após a cobrança de escanteio.
JOGO AÉRIO
Provavelmente por conta do nervosismo envolvendo a partida, devido ao seu caráter decisivo, os dois times começaram o duelo errando muitos passes, o que acabou sendo a marca do primeiro tempo.
Com muitos erros de passes, nenhuma das equipes aproveitou as dimensões do Serra Dourada para o toque de bola e a alternativa para chegar com perigo à meta adversária passou a ser a ligação direta e as jogadas aéreas.
Dentro deste quadro e um pouco melhor que o rival, o Vila Nova foi quem criou mais e melhores chances, as principais com o centroavante Frontini. Em duas oportunidades, ele subiu livre na área e concluiu de cabeça, porém não acertou o alvo.
E o experiente atacante vilanovense ainda teve mais uma ótima oportunidade, desta vez pelo chão. Frontini recebeu cruzamento rasteiro e finalizou de letra. Ele conseguiu enganar o goleiro Anderson, mas o zagueiro Anderson Luiz tirou em cima da linha.
Contudo, os donos da casa não foram os únicos a criar chances de marcar na primeira etapa. Ciente da importância do gol fora de casa para a definição do confronto, a Portuguesa não se limitou apenas a defender. Na melhor chance criada pelo time paulista, o lateral Julinho descolou bom cruzamento da esquerda. O atacante Guilherme Queiroz, artilheiro da Lusa, recebeu livre dentro da área e carimbou o travessão dos goianos.
CONFIANÇA
Mesmo com a leve superioridade vilanovense, o primeiro tempo apresentou certo equilíbrio e isso permitiu que a Portuguesa se acalmasse e passasse a se sentir mais confiante no gramado.
Foi desta forma que a equipe voltou do intervalo e passou a controlar as ações na etapa final. E não tardou a criar oportunidades de abrir o marcador. Aos 12 minutos, o centroavante Hugo recebeu o passe do meia Paulinho e cabeceou para a meta, mas falhou na pontaria e a bola passou por cima do gol.
A melhor postura do time visitante ficou evidente e ao perceber isso, a torcida do Vila Nova tomou para si a tarefa de ajudar o seu time, aumentando o volume que vinha das arquibancadas. Os jogadores entenderam a mensagem e responderam positivamente. O resultado não tardou a aparecer e foi definitivo para o jogo. Aos 23 minutos, o volante Francesco chutou forte, de longe, obrigando o goleiro Anderson a fazer bela defesa. O arqueiro da Lusa espalmou para escanteio.
Na cobrança do tiro de canto, aconteceu um desvio na primeira trave e a bola sobrou para Ramires que, livre na marca do pênalti, emendou para o fundo da rede.
O gol animou a torcida e o time do Vila Nova. A equipe partiu para o ataque em busca de ampliar o marcador. E novas oportunidades apareceram.
Uma delas foi quando o atacante Bruno Lopes foi derrubado nas imediações da grande área. O Vila reclamou da não marcação de pênalti. De fato, a falta aconteceu sobre a linha da área, o que caracteriza o pênalti, mas o árbitro marcou fora da área.
Mas o segundo gol dos locais não aconteceu e nos minutos finais, foi a Portuguesa se lançou ao ataque, de maneira um tanto quanto desesperada, em busca do empate. E levou perigo ao arco vilanovense.
Já nos acréscimos, o volante Boquita acertou mais uma vez o travessão do time da casa. Foi o último lance de perigo da partida. A vitória goiana estava garantida.
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