Em busca de recuperação no campeonato e paz para acalmar a crise que ganha proporções no clube, o Atlético Goianiense voltará a campo sexta-feira, 10, para um confronto de suma importância contra o Mogi Mirim, a partir das 7:30 hs da noite, no Serra Dourada. Outro resultado que não a vitória, será desastroso para o time goiano.
Com ambas as equipes na zona do rebaixamento, a partida se torna o chamado confronto direto, no qual a derrota, especialmente para quem joga em casa, tem o peso de ser quase irrecuperável. A situação de ambos é tão dramática que nem mesmo a vitória livra qualquer um deles da zona de rebaixamento.
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CONFRONTO DIRETO
Na verdade, se trata do confronto entre o 18º colocado e o lanterna do campeonato. O Atlético, que é o 18º, com oito pontos, vem lutando contra a inconstância do seu time desde o início da temporada. Mas, ainda assim, é favorito contra o Mogi Mirim, que é o lanterna da competição, conseguiu sua primeira vitória apenas na rodada passada e tem como maior atração o meia Rivaldo, de 43 anos.
Apesar da última posição na tabela do campeonato, o Mogi Mirim vem de um excelente resultado, que foi a vitória sobre o Náutico (PE) por 2 a 1. Os pernambucanos, que lutam na parte de cima da classificação, foram surpreendidos pelo time do “carrossel caipira”. Isso, obviamente, deve servir de alerta aos goianos.
Principalmente porque, se o rival vem de vitória importante, o Atlético sofreu uma derrota de virada, em casa, na rodada anterior. O time pretendia somar seis pontos em duas partidas seguidas no Serra Dourada, mas deixou escapar os primeiros três com a derrota para o ABC, de Natal.
O Atlético começou bem a partida, mas acabou caindo de produção e foi envolvido pelo adversário, que conseguiu virar o marcador em plena casa atleticana. É exatamente este tipo de comportamento oscilante que o treinador Jorginho quer eliminar do seu time.
NERVOSISMO E APOIO
Para o treinador, o nervosismo com o momento atual é o principal problema da equipe. “A ansiedade, o nervosismo dos atletas é muito grande. Quando acontece qualquer erro e, por exemplo, gera um gol contra nós, fica um abatimento generalizado gigantesco”, comentou ele.
Jorginho disse que está tentando resolver este problema. Segundo ele, os jogadores já estão melhor hoje que quando ele assumiu a equipe. Mas Jorginho salienta que este tipo de trabalho leva tempo. “A coisa mais difícil que temos para controlar é o desequilíbrio. Aos poucos vamos superando isso", explicou ele.
Diante da situação crítica, o treinador afirmou que considera justas as reclamações dos torcedores e da imprensa, mas pediu que a torcida não desista do time. "Eu entendo e concordo com as críticas e reclamações do torcedor, mas eu peço encarecidamente para o torcedor não nos abandonar porque vai ficar pior. O Atlético é muito grande para estar numa situação dessa", pediu o técnico.
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