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Duas equipes extremamente cautelosas. Foi o que se viu no Serra Dourada no domingo, 7, quando o Goiás recebeu o Avaí pela sexta rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Com um quadro deste, a lógica indica um empate. E ele quase prevaleceu. Teria sido assim, não fosse um gol do atacante Rômulo aos 48 minutos. O Avaí venceu por 1 a 0. Alívio catarinense e crise instalada para os esmeraldinos.
Este gol representou a segunda derrota do Goiás na competição, em menos de sete dias - no meio de semana, o time perdeu para o Sport (PE) – e mais uma vez com um gol nos acréscimos. O Avaí, por sua vez, se recuperou da goleada sofrida para o Atlético-MG na última rodada e subiu na tabela de classificação.
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A torcida goiana outra vez compareceu em pequeno número, numa rotina que preocupa os dirigentes. O público pagante foi de apenas um (1) mil e 105 pessoas, o que proporcionou renda de R$ 25.840,00. Trata-se do menor público do campeonato até o momento.
JOGO MORNO
Apesar da ideia de mostrar reação e dar resposta positiva aos resultados negativos que ambos tiveram na rodada anterior, Goiás e Avaí apresentaram pouco na noite do domingo no Serra Dourada. Por jogar em casa, os goianos entraram com escalação mais agressiva, enquanto os catarinenses pretendiam se defender e contra-atacar.
Mas, quando a bola rolou, o que se viu foi o Goiás encontrando dificuldade para impor seu esquema ofensivo com três atacantes. Mesmo teoricamente mais agressivo, o time alviverde de Goiânia não conseguiu ser agudo e levar perigo ao gol adversário.
Bruno Henrique e Carlos, que atuaram como atacantes de lado, bem que tentaram se movimentar, mas Wesley, o atacante de centro, ficou muito isolado e praticamente não participou do jogo. Com apenas Felipe Menezes na armação, o meio-campo esmeraldino não funcionou, deixando a equipe muito lenta.
Pelo lado do Avaí, a postura foi de se defender e tentar explorar erros do adversário. Foi uma estratégia dentro do esperado e o fato é que o time visitante não fez nenhuma questão de pressionar no ataque em momento algum. Saiu sempre com cautela e sua melhor opção de ataque foram chutes de longa distância do meio-campista Pablo.
Desta forma transcorreram os primeiros 45 minutos de jogo. Neste período, a iniciativa de atacar e a melhor chance de gol foi do atacante esmeraldino Bruno Henrique, que mostrou disposição e foi o mais participativo em campo.
MESMICE E VAIAS
A conversa com os treinadores no vestiário durante o intervalo não surtiu muito efeito e o panorama do jogo na etapa final pouco mudou em relação ao que aconteceu na primeira fase da partida. O Goiás permaneceu com maior posse de bola, mas sem imaginação e pouco criativo, não foi agressivo, mesmo com o Avaí se retraindo ainda mais para garantir o empate.
As fracas atuações do meia Felipe Menezes e do atacante Wesley irritaram o público e o treinador Hélio dos Anjos resolveu agir, tirando os dois para tentar dar vida ao time. Ele colocou Jarlan no lugar de Wesley e depois tirou o meia Felipe Menezes para a entrada de Arthur. A torcida não poupou o meia e o vaiou muito quando ele deixou o campo de jogo.
Contudo, as alterações esmeraldinas não mexeram muito no panorama da partida.
Se a torcida do Goiás se mostrou insatisfeita com a postura da sua equipe, o Avaí pareceu o tempo todo satisfeito com o empate e não fez questão de mudar o quadro. E quase que a história do jogo se resumiu a isso. O que mudou definitivamente o panorama foi o faro de gol de Rômulo, que no último ataque conseguiu invadir a área, se livrar da marcação e tocar na saída de Renan para marcar.
Com o resultado e sem vencer há três partidas, o Goiás caiu para o 11º lugar na classificação do certame, com oito pontos. O Avaí subiu para 10 pontos conquistados e passou para a sétima colocação.
Os dois times voltarão a campo no domingo, dia 14. O Goiás viaja a Campinas, São Paulo, para jogar contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, às 11:00 hs da manhã. Já o Avaí fará o clássico catarinense contra o Figueirense, às 4:00 hs da tarde, no estádio da Ressacada.
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