Mesmo distante de ser, ainda, o time esperado pela torcida, o Atlético estreou com o pé direito na Série B do Campeonato Brasileiro. O time goiano venceu o Boa Esporte, de Minas Gerais, por 1 a 0, sexta-feira, 8, no Serra Dourada, gol do atacante Arthur, recém-contratado pelo clube.
O público pagante para o jogo foi de um (1) mil 205 pessoas, o que proporcionou renda de R$ 8.280,00.
Superada a ansiedade da estreia, o Atlético terá pela frente o Ceará na segunda rodada da competição, jogo marcada para sábado, 16, às 9:00 hs da noite, no Estádio Castelão, em Fortaleza. Contudo, antes de pensar na sequência do Brasileiro, os atleticanos terão que se preocupar com a Copa do Brasil.
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Por esta competição, o Atlético entrará em campo terça-feira, 12, para enfrentar o América, do Rio Grande do Norte. O jogo será na Arena das Dunas, em Natal, com início previsto para as 7:30 hs da noite.
JOGO DURO
Como já era esperado, o Boa Esporte se constituiu em um adversário muito difícil. O time de Varginha (MG) começou o jogo concentrando suas ações no meio-campo e dificultando qualquer tentativa de criação ofensiva da equipe da casa.
Além da postura do adversário, o Atlético ainda promoveu a estreia de três novos jogadores, dois dos quais no meio-campo – Anderson Pedra e Aílton -, o que provocou nítido desentrosamento no setor. O terceiro estreante da noite foi o centroavante Arthur, que acabou assinalando o gol da vitória atleticana.
Pelo seu lado, o Boa, se não foi brilhante, atuou com determinação e garantiu o equilíbrio das ações, sobretudo no primeiro tempo. Desta forma, o jogo ficou concentrado no meio-campo e nenhuma jogada de perigo aconteceu na primeira etapa, fazendo com que os goleiros fossem meros espectadores na partida neste período.
VAIAS
A inoperância do time da casa no primeiro tempo acabou irritando a torcida, que não perdoou os jogadores na saída para o intervalo e vaiou a equipe. Pelo desagrado da plateia, ou pela necessidade de começar o campeonato com vitória, o treinador Marcelo Martelotte posicionou o time mais solto na segunda fase do jogo.
Apesar do novo posicionamento e da atitude, o principal fator para a leve melhora do Atlético, na verdade, foi a entrada do atacante Juninho. Poupado por conta da sua conhecida fragilidade física, o jogador entrou no lugar do apagado Thiago Primão e tornou o Atlético mais criativo.
Mas o time goiano continuou errando nas finalizações. O Boa, por sua vez, prosseguiu apostando na marcação forte no meio campo e na busca pela chamada “única bola”, ou seja, um lance fortuito no ataque que pudesse proporcionar um gol e a consequente vitória para a equipe visitante.
Desta forma, a partida seguiu equilibrada até os 29 minutos. Foi quando o improvisado lateral Pedro Bambu desceu pela direita, foi à linha de fundo e cruzou para Arthur se antecipar aos defensores e tocar para a rede defendida pela equipe mineira.
O gol acalmou o Atlético, permitindo ao time a prática de um jogo mais organizado e o consequente domínio das ações. Os goianos passaram a criar mais e chegaram a levar ainda mais perigo ao gol do Boa, sem, contudo, ampliar o marcador.
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